Tem umas duas semanas sonhei com uma cigana que dançava com muita leveza e alegria, ao observar seu rosto fiquei surpresa, ao reconhecer nela, o meu próprio rosto.
Acordei com uma agradável sensação de bem estar, ao procurar na memória detalhes e significado para o sonho senti vontade de escrever e registrar o que estava sentindo.
Ontem, ao pensar em preparar um novo post lembrei do que havia escrito e decidi que seria a nova postagem.
Para ilustrar a postagem eu poderia pegar uma imagem na internet, mas desejei algo mais fiel a sensação que o sonho me deu.
Por isso, não pensei duas vezes, contei o sonho e ideia ao meu neto Kalel vesti uma roupa mais alegre, peguei um lenço e saí rodopiando pelo quintal.
Foi uma sensação muito boa, sem contar que o neto se divertiu, assistindo e fotografando.
Então, hoje te faço um convite:
Feche os olhos, aguça os sentidos e dance comigo!
"Oh, alma Cigana! Rodopiando ao som do vento, em meio a cores e aroma de alecrim.
Reverbera aos meus sentidos, tua energia de luz e alegria.
Assim, vou desatando nós, me desfazendo de rótulos, liberando compartimentos internos e deixando o ar movimentar a energia estagnada.
Desapego. Perdão. Aceitação. Liberdade!
Oh, alma Cigana! Alimenta minha intuição, o despertar das minhas faculdades internas, minha conexão com a mãe terra e com o Sagrado que habita em mim.
Que eu me preencha dessa tua fluidez, dando asas a minha espontaneidade, aos meus sonhos - gestando novas formas e parindo nova mulher - cada vez que se fizer necessário.
Purificação. Transformação. Renascimento!"