QUANDO SOU EU O NECESSITADO...
" Que eu faça um mendigo sentar-se à minha
mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar - inclusive o
meu inimigo - em nome de Cristo, tudo isso, naturalmente, não deixa de ser uma
grande virtude. O que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que
faço.
Mas, o que acontecerá, se descubro porventura, que o menor,
o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus
caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da
esmola da minha bondade, que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?
"
(Carl Gustav Jung)