Quem sou eu

Minha foto
Porque somos feito as estações, sempre mudando...

sábado, 5 de dezembro de 2015

PAUSA

" De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo ".
   ( Audrey  Giorgi )



Pausas são necessárias para o físico e para mente.
Por isso vamos fazer uma pausa nas postagens, tirar alguns dias para descanso interno e assim aproveitar as atividades festivas de fim de ano, revigoradas, ao lado da família e amigos.
Voltamos ao final de janeiro.

Desejamos a todos blogs amigos que passam por aqui, um Natal de muito amor e um início de ano de muita paz no coração.

Finalizamos as postagens do ano, com uma poesia de Marcia Bandeira:

" Que as cores nasçam pelo caminho das almas perfumadas de flores.
Que a alegria seja a primeira a nos atingir pelo sorriso de um amigo.
Que o amor encante nossos corações, eterna música !
Que a paz desça sobre nós, sereno da noite, orvalho das manhãs.
Que a paciência seja brisa que acalma calor intenso e errante.
Que a perseverança seja nossa guia nas trilhas abertas pelos sonhos.
Que a vida seja sempre vivida , milagre puro, divino ! "
  

Imagem Google

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TRATADO MANSO DE LOUCURA

Imagem Google
Como amo a paz de estar comigo!
Essa minha fusão de alma-umbigo, esse roteiro quente do meu sangue.
Eu que conheço cada palmo dos meus passos, que me componho e me descompasso, que me retenho e me disponho.
Faço dos versos meu avesso, dos adversos, meu passado, das alegrias, meu recomeço.
Deito liquefeita e de repente amanheço solidificada.
Sou água, sou pedra, às vezes nuvem, às vezes nada.
E por ser mutante e difusa, enrolo e desenrolo essa vida num movimento mágico e confuso.
Me certifico e me desacredito.
E admito ser ou não ser e ser assim.
Mas como é bom sentir-me tão querida,
tão bem-amada e tão dividida,
eu revolvida inteiramente por mim.
(Flora Figueiredo)

domingo, 29 de novembro de 2015

FELICIDADE

"A felicidade está onde o coração encontra repouso ".                
      ( Provérbio Navajo )








                                                                     

     








             

imagem google        

sábado, 21 de novembro de 2015

   NÃO É À TOA 

"Não é à toa que a palavra calma tem uma alma dentro dela.
Toda alma inteira precisa de uma paz verdadeira para permanecer tranquila. Não é à toa que a palavra coração tem uma oração dentro dela. 
Tudo que nos toca fundo deve ser respeitado como uma religião e sentido com fé, como uma reza pura. 
Não é à toa que o verbo amar tem um mar inteiro dentro dele. 
Somente na calmaria do coração, que nossa oração se agiganta na alma e nos leva e traz no trajeto horizonte-areia, renovando nossas crenças.
E se, por fim, entendermos que as coisas mais sagradas são as que trazem nossa natureza interior para perto, temos metade do caminho sonhado, fazemos de qualquer marquise em dia de chuva, um teto perfeito, quase um ninho.
E não é à toa que, quando a semente é boa, Deus ajuda a regar quietinho."

(Desconheço autoria)


(imagem extraída do Google)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Às vezes o coração, rasgado pela dor, vira retalho. Recomenda-se, nestes casos, costurá-lo com uma agulha chamada recomeço. É o suficiente.
(Abner Santos)

                      DESEJO

Às vezes olho ao meu redor e me pergunto o que de fato me pertence.
Busco em minhas memórias indícios de que aqui já tenha sido o meu lugar.
Minhas retinas, embora cansadas, ainda vislumbram a beleza viva que me cerca, é  ela que me alimenta nas noites de tormentas, onde o frio das palavras ecoam em minha alma e ferem a minha sensibilidade.
Embora eu ame a terra que meus pés pisam e que eu ajudei a formar, sinto um desejo enorme de caminhar por outras estradas, menos íngremes, onde a caminhada não seja por demais fatigante  e meu coração possa repousar tranquilo.
Pois ele ainda é capaz de amar, ainda  pulsa esperança e sonhos em minhas veias ,o que me faz desejar , abrir minhas asas e voar.
Novas paragens, novo pouso.
Recomeçar.

( Sônia A. )
Para uma pessoa muito querida.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

"Mãos"


"Benditas sejam as mãos Que tecem os fios da vida...
 Mãos que oram e pedem;
 Mãos que oferecem guarida;
 Mãos que aproximam e mãos que agradecem;
 Mãos que a dor aliviam e mãos que curam feridas;
 Mãos que aplaudem e mãos que acariciam;
 Mãos que escrevem sábios dizeres e mãos que pintam poesia;
 Mãos que tocam as cordas sensíveis do coração;
 Mãos que trabalham e suam,
 Mãos que plantam o trigo,
 Mãos que fazem o pão...
 Benditas sejam, ó mãos, que regem a grande orquestra da Vida!”

( Alencar Medeiros )

Já observaram como um bebe se acalma no colo da mãe que lhe acaricia de forma amorosa?
Que um abraço é capaz de nos confortar quando estamos tristes,nos acalmar quando estamos irritados?
Ao sentir medo,se alguém segurar em nossas mãos nos sentimos mais seguros?
Somos seres dotados de energia e através das mãos podemos doar essa energia à outros.
Um toque,um abraço, uma massagem,aplicação de reiki...
Prestemos atenção em nossas mãos e tenhamos o cuidado de transmitir o melhor que há em nós.
Imagem Google

sexta-feira, 30 de outubro de 2015





(imagem extraída do Google)

domingo, 25 de outubro de 2015

RECEITA DE OLHAR

Nas primeiras horas da manhã
desamarre o olhar
deixe que se derrame
sobre todas as coisas belas
o mundo é sempre novo
e a terra dança e acorda
em acordes de sol
faça do seu olhar imensa caravela.

( Roseana Murray )

                                 




















Imagem do Google                                            

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"Silêncio"

Faça silêncio...
Por um instante, deixe-se levar pela serenidade,deixe os pensamentos mais revoltados se acalmarem.
Faça um minuto de limpeza mental, e deixe o silêncio te envolver.
O silêncio interior fala mais que mil vozes distintas.
Do jeito que caminhamos apressadamente,da maneira com que tomamos decisões impensadas,no estilo de vida que mais lembra uma corrida de carros,nós vamos entrando cada vez mais em uma "mata fechada",mata de problemas sem fim, uma "fábrica de doidos",que pede remédios, calmantes, drogas, vícios...
Shhh!
Faça silêncio para organizar os seus desejos, para manter acesa aquela chama inocente,da criança que ainda mora em você, mas que anda perdida, sem rumo, incrédula.
Por amor a sua vida, procure-se depressa,
mas com calma e serenidade, para redescobrir valores encobertos pelo tempo, apagados por decepções causadas por terceiros.
A sua vida é única, é dom Supremo!
Tenha tempo para você.
Shhh!
Faça silêncio pelo seu espírito que grita,
que pede minutos de atenção, antes de ferir-se, antes de entrar de cabeça nessa aventura.
Antes da briga desnecessária, antes da mágoa doentia, antes da maledicência que persegue a todos.
Antes que o sol se deite, que a noite se levante, antes que mais um dia termine sem você ter pedido perdão,
sem ter dado um abraço nas pessoas mais queridas, sem ter tido tempo para os seus desejos, antes que a morte venha bater na nossa porta, é fundamental fazermos silêncio para refletirmos;
- na qualidade da nossa vida,
- na qualidade dos nossos atos e pensamentos, e se preciso for, largarmos tudo para recomeçar, deixarmos nosso egoísmo e orgulho na esquina da ilusão,
e seguirmos em paz, rumo ao nosso infinito, com doçura e satisfação.
Pois a vida é doce, para os que sabem extrair o seu favo diário, para quem trabalha, confia, e não desiste de ser feliz.
Shhh!
Silêncio, por amor a você!
(Paulo Roberto Gaefke)
Imagem Google

sábado, 17 de outubro de 2015

      O HOMEM E O MUNDO 

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia seu filho de sete anos invadiu seu laboratório decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso com a interrupção tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível remove-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com um mapa do mundo, o que procurava! Com o auxilio da tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeça? Então eu vou lhe dar o mundo para você consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Passada algumas horas, ouviu a voz que o chamava calmamente.

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar sozinho!

A princípio o pai não deu credito as palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Se não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem. Virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

(Autor desconhecido)
(imagem extraída do Google)

sábado, 10 de outubro de 2015

                   EU, SEMENTE.

"Quem sabe, um dia, 
eu, em mim, colha um jardim?" 
(Mia Couto) 

Dias de recolhimento interno... analiso minhas vontades, questiono as prioridades, desconstruo minha rotina, é  um desassossego invisível aos olhos.
Revejo atitudes, conceitos... e isso não é coisa fácil, pois implica em vários "porquês", até que minhas verdades sejam reconhecidas.
Um amigo querido me diz, que é o período da semente, onde a alma se recolhe para repensar sua trajetória, buscar a renovação.
Antes de nega- la, devo deixar que cumpra seu ciclo.
Nesse período, não me coube tristeza, embora a inquietude tenha ocultado ao meu olhar algumas belezas, o que o deixou mais crítico e menos compassivo. 
Mas enfim, a semente cumpre seu papel, rompo as cascas internas e sereno minhas emoções.
Me aquieto e já posso ouvir minha voz intuitiva novamente.
Reconheço minha essência e ela me alimenta de nova seiva, então, renovada e fortalecida, continuo meu caminho, certa de que a vida é cíclica e outras fases vão surgir, propiciando novo despertar.
Hoje, eu semente.
Amanhã, flores hão de brotar. 
Primavera na alma. 
(Sonia A.)


(Imagem extraída do Google)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

      SENTIDOS 

"Adorna teus ouvidos com flores.
Flores que com seu perfume, filtrem as muitas vozes externas que destilam tolices, rixas, desventuras e pessimismos...e nublam tua intuição, escurecem tua vista, descaracterizam teu ser.

Flores que harmonizem com o bem que mora em ti, os sons da sabedoria que ecoam aos ventos, te permitindo aceitá-las com mais facilidade e boa vontade.

Que as flores separem o joio do trigo e tragam leveza a teu espírito.
Sim, começa o dia com jardins nos sentidos, assim, quem sabe, serás mais feliz."
( Gi Stadnicki )

(imagem extraída do Google)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

6ºENCONTRO

"Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi).
Todos os dias ela observava a aranha trabalhar.
Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la,mas a avó não deixou,o garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo.
A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso,na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela.
Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios,porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você.
Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente.
Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como joias graças às gotas de orvalho capturadas nos fios.
 A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente."

Esse conto nos permitiu refletir sobre os sonhos que alimentamos,de que maneira filtramos os sonhos concretos dos ilusórios,passageiros. Não importa se são feitos de pequenos ou grandes desejos,mas sim da nossa vontade em realiza-los. 
 De que forma somos as tecelãs dos nossos sonhos?
Nos analisamos e percebermos que muitas vezes acabam soterrados nas urgências e necessidades do dia a dia.
Esquecemos da nossa capacidade de tecer,com paciência e amorosidade,junto ao tempo,tecelão das nossas horas,fio a fio.

Foto de Roze A

terça-feira, 22 de setembro de 2015

                   PRIMAVERA 

Dizem que o hábito de cultivar um jardim, traz benefício físico e mental.
Enquanto a terra é preparada para receber novas sementes,ou as plantas existentes recebem o cuidado diário que um jardim deve ter,o corpo relaxa, a mente aquieta- se.
Pensando nisso, para início da primavera escolhemos o conto Zen" O mestre que fazia chover" , para nos lembrar da importância de cultivar também do nosso  jardim interno. 
Pode ser através de uma oração, da leitura de um livro, um passeio, ouvir uma música, não existe fórmula certa, cada um encontra a sua, aquela que lhe dá satisfação, desperta bons pensamentos e sentimentos.
O importante é que a alma tenha sempre um cantinho florido para descansar das agruras que possam surgir pelo caminho. 
Então, de coragem e generosidade à mão, vamos começar a preparar esse cantinho especial e assim ter a oportunidade de ver florescer o local ,onde por hora, estamos plantadas. 


" Sofrendo muito com a seca que castigava seu vilarejo há vários meses, os aldeões do lugar decidiram pedir ajuda a um sábio mestre Zen que por ali passava:
"Será que o senhor, com seu conhecimento e suas preces, teria como trazer a chuva aos nossos campos?"
Calmamente, o mestre não disse nem que sim, nem que não. Apenas pediu que lhe emprestassem uma pequena casa com um pedaço de terra onde pudesse cultivar um jardim.
Assim foi feito e então, todos os dias o velho sábio cuidava do seu pequeno jardim, simplesmente, sem praticar qualquer ritual ou qualquer magia. Até que, depois de algum tempo, os céus se abriram e a chuva começou a cair, generosa, sobre a terra ressecada.
Surpresos, os aldeões foram perguntar ao mestre o segredo do milagre. E ele respondeu, humildemente:
"Só sei que a cada dia, ao cultivar o jardim, eu me voltava mais para dentro de mim mesmo. Não sei por que a chuva resolveu cair, mas tenho certeza que a terra do meu jardim já está preparada. E a de vocês? "
(Conto Zen)


(imagem extraída do Google)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A PENA DE PAVÃO

 Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu,certo dia,mudar de oásis.
Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado,foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar,foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois,foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência,foram acomodados os objetos de cozinha,de vários tamanhos.
Finalmente,vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.
Tudo fazia parte da vida daquele nômade,que desejava montar o novo lar, em outras paragens, çde igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme,sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.
Depois de algum tempo,o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos,preenchendo a sua solidão,no deserto.
Com cuidado,foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.
Logo que fez isso,o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:
“Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão."
Como reconhecer os excessos que coloco sobre meus ombros ou aceito que me sejam colocados?
Até que ponto vale a pena me sobrecarregar com o peso de coisas que não são minhas e nem fazem parte das minhas escolhas?
Eu percebo quando estou colocando sobre o outro o peso das minhas bagagens,emocionais e físicas? 
Vale à pena refletir sobre isso.
Imagem Google

terça-feira, 8 de setembro de 2015


           (imagem extraída do Google)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

"Cuide do seu jardim interior. Onde falta amor não nasce flor."
Joelma Siqueira

        (imagem extraída do Google)


Muitas vezes reclamamos a falta de amor em nossas vidas, mas raras vezes nos questionamos se estamos receptivas para doar na mesma proporção. 
Gostaríamos de ser o centro de atenção de todos que nos rodeiam e nos esquecemos de demonstrar nosso bem querer a aqueles que caminham conosco lado a lado.
A vida é feita de energia intensa e atuante que vai e vem na mesma proporção, e se nos fecharmos para o amor, não estaremos transmitindo essa força poderosa para o universo, e consequentemente nada nos retornará.
Espalhe amor por onde for e o universo se encarrega de trazê-lo de volta para você.

Sonia Buzanello

sábado, 29 de agosto de 2015


                                                                   (Imagem google)

 
"A felicidade não entra em portas trancadas." (Chico Xavier)


Ser feliz requer atenção nos detalhes,não depende do outro,mas unicamente de nós.
Na satisfação pelo convívio com a família, amigos,trabalho...
Quanto maior a nossa compreensão de que ela é feita de momentos,da nossa capacidade de aceitação,maior nossa chance de vivencia-la.
Ela também se faz de coisas simples, pequenos prazeres,daqueles que fazem cócegas por dentro mas que muitas vezes nos passam despercebidos.
Às vezes reclamamos de solidão,tristeza...
quando tudo o que precisávamos,era abrir a porta.


E VOCÊ JÁ SENTIU-SE FELIZ HOJE?

Por Soninha - Mulheres4estações

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

5º ENCONTRO

Neste encontro usamos uma fábula de Rubem Alves,que nos proporcionou várias reflexões em torno de dois sentimentos e suas nuances.
Ciúme e inveja.
O que os desperta em nós? 
Como saber reconhecer,aceitar e transformar? 
Como eles afetam quem sente e a quem lhes é direcionado? 
Foi um encontro muito rico,finalizado com entrega de uma rosa para cada uma e a leitura de um texto por uma participante,que de forma amorosa, compartilhou com todas nós.
Abaixo deixamos a fábula para reflexão. 
A PIPA E A FLOR
Um menino confeccionou uma pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz e, lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que também voavam. 
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. 
Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois! 
A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para a flor tudo o que vira. 
Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa. 
Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente não está perto.
A flor, por causa desses dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim... Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com quem a pipa estivera se divertindo. Ficava emburrada. Exigia explicações de tudo.
E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor sofrer.
A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha, até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a flor. 
A pipa via, ali do baixinho de sobre o quintal as outras pipas lá em cima. E sua boca foi ficando triste. E percebeu que já não gostava mais tanto da flor como no início...
Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento. 
Há três finais possíveis para ela: 
1 - A pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, arrebentou a linha, e foi em busca de uma outra mão que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas... 
2 - A pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar... 
- “Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não vou te dar a alegria do meu sorriso”.
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de outros tempos.
A pipa nunca mais sorriu. 
3 - A flor, na verdade, era uma borboleta, que uma bruxa má enfeitiçou e condenou a viver fincada no chão! O feitiço se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia, por encanto, vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Esse encantamento aconteceu num belo dia de sol: a flor se transformou numa linda borboleta e as duas voaram juntas! 
imagem google