"A vida necessita de pausas."(Carlos Drummond de Andrade)É imperioso tirar pequenas pausas na agitação constante em que vivemos.Pausas que venham acrescentar leveza ao nosso mundo íntimo e nos permita alimentar a alma de doçuras,que nos livra da insensatez e desequilíbrio,do olhar indiferente as dores alheia.Pausas que tragam percepção e sensibilidade, para não ver apenas o mal escancarado,como a violência,mas principalmente,o mal tênue e sutil que aprisiona nossa alma e escraviza nosso corpo.Pequenas pausas diárias para nos reabastecer de:Ternura,compaixão,simplicidade,afetos,fé,sorrisos...Vida.(Por Alex e Sônia- mulheres 4 estações)
Quem sou eu
segunda-feira, 27 de abril de 2015
"Pare"
domingo, 12 de abril de 2015
2º ENCONTRO 2015
MÁSCARASMáscaras, quem não tem as suas?Quando as usamos e porque?Essas foram algumas das perguntas que nos fizemos nesse encontro,onde iniciamos com o resumo do texto" O Espelho" de Machado de Assis.Esse texto nos trouxe questionamentos pertinentes para nos fazer reconhecer que elas são usadas em várias circunstâncias e momentos,onde nos apresentamos ao meio que nos relacionamos.E a importância de aprender a conviver com elas sem deixar que pese ou sufoque nossa essência.Depois usamos o texto abaixo,para falar dos momentos e sensação que sentimos quando estamos totalmente livres de usa-las.O Louco (Khalil Gilbran)Perguntas-me como me tornei louco. Aconteceu assim:Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.E, quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”Assim me tornei louco.E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
RIQUEZAS DA ALMA
Quem não as tem ?
Depois de um período de isolamento forçado ou não, somos
surpreendidos por sentimentos antes desconhecidos. Não havíamos notado suas
presenças por estarmos demais ocupados com o mundo exterior. Horário para isso,
horário para aquilo, tarefas inadiáveis, compromissos assumidos e agora tão sem
importância, mas que continuamos a honrar nem bem sabemos por que.
Quando deparamos com a oportunidade de isolarmos do mundo exterior
e sermos obrigados a desfrutar de nossa real companhia, a cada momento
descobrimos um eu diferente. Nos surpreendemos com medos bobos, vícios
arraigados, inseguranças infantis, necessidade extrema de companhia, sentimos
falta das crianças em casa, da mãe reclamando, do som das campainhas, do volume
da TV, dos chinelos jogados pela casa... Tudo que ficou lá longe na memória, no
passado cada vez mais distante.
É chegada a hora de emergir um ser diferente para conviver nesse
redemoinho de memórias. Um ser capaz de apreciar sua própria companhia, de
curtir a casa vazia, a ausência de sons, de enfrentar os medos bobos de dormir
sozinha no escuro, de abrir a porta da rua.
A cada dia nos deparamos com um obstáculo a ser superado, é a
vivência nos forçando a crescer, a evoluir, a nos desligar do que não nos faz
bem, não nos faz feliz.
Nesse caminhar vamos descobrindo que ainda somos capazes de
enfrentar desafios, de sonhar com doçura, de esperar com alegria. E assim
brincando de gente grande vamos formatando um novo ser, mais amadurecido, mais
paciente, mais cauteloso, mais compromissado com as reais necessidades para ser
feliz. Descobrimos que o tão sonhado começo e fim do arco íris está dentro de
nossos corações feito um pote de ouro que poderá enriquecer nossas almas para
sempre.
Sonia Buzanello.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
COLORIR
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