"Quem sabe, um dia,
eu, em mim, colha um jardim?"
(Mia Couto)
Dias de recolhimento interno... analiso minhas vontades, questiono as prioridades, desconstruo minha rotina, é um desassossego invisível aos olhos.
Revejo atitudes, conceitos... e isso não é coisa fácil, pois implica em vários "porquês", até que minhas verdades sejam reconhecidas.
Um amigo querido me diz, que é o período da semente, onde a alma se recolhe para repensar sua trajetória, buscar a renovação.
Antes de nega- la, devo deixar que cumpra seu ciclo.
Nesse período, não me coube tristeza, embora a inquietude tenha ocultado ao meu olhar algumas belezas, o que o deixou mais crítico e menos compassivo.
Mas enfim, a semente cumpre seu papel, rompo as cascas internas e sereno minhas emoções.
Me aquieto e já posso ouvir minha voz intuitiva novamente.
Reconheço minha essência e ela me alimenta de nova seiva, então, renovada e fortalecida, continuo meu caminho, certa de que a vida é cíclica e outras fases vão surgir, propiciando novo despertar.
Hoje, eu semente.
Amanhã, flores hão de brotar.
Primavera na alma.
(Sonia A.)
(Imagem extraída do Google)
Lindo texto! Tempo de germinar; nossa alma pede essa pausa. Quando finda essa parada necessária retornamos mais fortes, mas confiantes. A imagem traduz o estado da alma. Bjs.
ResponderExcluirProfundo, tocante esse texto!Lindo,adorei! bjs, ótimo feriadão! chica
ResponderExcluirParar para reflectir sobre as nossas atitudes,é uma atitude coerente nesta vida cheia de estímulos exteriores que nos distraem tanto.
ResponderExcluirNo meu sítio, é outono, época em que as chuvas e os céus cinzentos nos presenteiam com folhagens de cobre e cores quentes deixando para trás as sementes já floridas.É também uma época de reflexão.
Um novo estar e um novo estado de alma.
Um belíssimo texto é um renascer para vida
ResponderExcluircom sementes escolhidas para ,
que flor venha renascer na primavera da vida.
Um feliz Domingo.
Beijos no coração.
Evanir.
Mia Couto...excelente tal como seu texto que nos conduz a reflexão! Bj
ResponderExcluirMaravilhoso texto!
ResponderExcluirAqui já é Outono as folhas amarelecem e caem ao contrário da Primavera
As sementes que semeados são as flores e os frutos que colhemos.
Bom Domingo.
Beijos
Hoje chove e é um dia perfeito para meditar, reflectir e sonhar... Hoje tudo parece estar contra nós, mas amanhã encontramos sentido em tudo...
ResponderExcluirObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Belo texto, fluido, despretensioso e, no entanto, uma expressão de reflexões profundas. E a frase do Mia Couto é linda!
ResponderExcluirBeijo
Sônia , seu texto demonstra sensibilidade aguçada e ter Mia Couto como pano de fundo é mera constatação . Obrigada pela partilha . Beijos
ResponderExcluirOI SONIA!
ResponderExcluirACHO QUE HÁ BASTANTE TEMPO NÃO NOS VISITÁVAMOS, MAS COM MUITA ALEGRIA VENHO AQUI E ME DELICIO COM A BELEZA E PROFUNDIDADE DE TEU TEXTO.
OBRIGADA PELA IDA AO "SÓ PRA DIZER"
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Precioso... transformando-se e crescendo...
ResponderExcluirBeijo
Fantástico texto! Uma verdadeira reflexão a hibernação interna. Tempo de interiorizar! Feliz semana,beijinhos
ResponderExcluirQue maravilha!
ResponderExcluirAdorei ler.
Boa semana.
bj
Olá Sônia, que lindo seu texto... delicadeza em casa palavra! Você tem um jeito suave de expressar seu pensamento.
ResponderExcluirBeijo e uma abençoada semana!
Que lindo Sônia!!! Adorei...também gosto do Mia Couto....
ResponderExcluirbjusssssssss
http://marciagrega.blogspot.com.br/2015/10/vejamos-o-lado-bom-da-vida.html
Olá Sônia,
ResponderExcluirAdoro Mia Couto...
O teu belo texto poético descreve
o caminho luminoso, os passos a
sentir a essência e atingir a
primavera na alma...
Foi uma leitura preciosa aqui!!
Grata pela sua gentil visita
e comentário no meu blog.
Abraço de paz.
Uma interiorização preciosa, a que possibilita clareza em todos os sentidos. Belo texto!
ResponderExcluirNestes dias estou rompendo com algumas cascas...
ResponderExcluirMuito boa leitura; parabéns...
Nestes dias estou rompendo com algumas cascas...
ResponderExcluirMuito boa leitura; parabéns...
Texto sublime. O desapego de certas atitudes, sonhos, caminhos são fundamentais para liberar espaço para o novo. Acho até que rejuvenesce.
ResponderExcluirGostei muito.
Beijos e grata pela visita.:)
Ouvir o chamado da alma para o recolhimento e silêncio é tão necessário. E quantos de nós, nessa correria, no tanto por fazer, deixamos de acolher esse chamado.
ResponderExcluirSuas palavras descrevem de maneira suave e confiante o eu semente. Não há o que temer, não há tristeza mesmo no fértil, úmido e escuro do nosso interior.
Que seja florido o teu despertar!
Sim Sonia, aquiete-se e confie no processo. Todas nós temos e tempo de crisálida em que nos recolhemos no casulo para a grande metamorfose. De fora parece que está tudo parado, que nada acontece, mas lá dentro é pura efervescência.
ResponderExcluirAguarde, e suas asas logo irão aparecer.
Bjs
Oi amiga, adorei o post!
ResponderExcluirVim lhe desejar uma excelente semana, beijos e fique com Deus!!
Muito belo! É bom quando entramos dentro de nós mesmos e encontramos a paz interior tão necessária ao nosso equilíbrio emocional.
ResponderExcluirBeijo.
É tudo tão breve
ResponderExcluirHabitamos as pedras
Inventamos sonhos
Vislumbramos quimeras
Mas, falemos dos suspiros dos pássaros
Falemos de ti
Nas irreprimíveis asas dos anjos
Na noite primeira dos mil encantos
Um radioso fim de semana
Doce beijo
Adorei amiga,
ResponderExcluirO poema e, a musica. Obrigada pela visita. Estou ausente por motivos de saúde , mas espero voltar em breve.
Beijinho
Preciso tecido de palavras vestindo já de pétalas as sementes da alma !
ResponderExcluirBeijinho
Digo " Precioso"...
ResponderExcluirTexto maravilhoso,penso que de tempos em tempos temos que retirar as ervas daninhas para darmos lugar às novas sementes e flores!!!!
ResponderExcluirÉ mesmo preciso recolher-se, revolver a terra e plantar novas sementes, dar um tempo para que floresçam e embelezem o caminho do nosso espírito... renovando!
ResponderExcluirLindo texto, Sônia, obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa