Goza a euforia do voo do anjo perdido em ti.
Não indagues se nossas estradas, tempo e vento,
desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu voo te leva sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão.
Se pressentires que amanhã estarás mudo,
esgota como um pássaro, as canções que tens na garganta.
Canta. Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste,
não és mais que um voo no tempo.
Rumo aos céus ?
O que importa a rota ?
Voa e canta,
enquanto persistirem as tuas asas.
( Menotti Dell Pichia )
(imagem google)
Belíssimo poema,
ResponderExcluiradorei o voo da leitura aqui,
Sônia.
Grata pela partilha e também
pela presença e comentário lá
no meu blog.
Um domingo de belo voo para você!
Abraço de paz.
O olhar é lindo e o poema a condizer...torna_o bem especial!
ResponderExcluirBj amigo
E que todos possamos voar na direção certa..
ResponderExcluirIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Olá Sonia
ResponderExcluirPercebo que nos importamos muito com a rota, o caminho a seguir, e o tempo passa e não vivemos.
beijinhos
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Olá, Sonia,
ResponderExcluirGostei do poema, especialmente do verso:
"O que importa a rota ?
Voa e canta,
enquanto persistirem as tuas asas".
Quem dera todos nos lembrássemos de cantar, enquanto voamos, rsrs.
Um beijo e bom dia
Há muito não lia palavras de Menotti Dell Pichia. Um incentivo ao prosseguir enquanto estamos vivos. Gostei muito. Bjs.
ResponderExcluirVoemos, sim, sem medos que nos cortem as asas
ResponderExcluirBom Maio
Linda imagem!
ResponderExcluirMaravilhoso voo.que bom voar na rota certa. Gostei
Bis
Pois é Sônia ... esta leitura tem muito a ver com o meu momento, sabe?
ResponderExcluir"Canta. Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras que esperam devorar o pássaro." Eu ando assim, cantando, não dando muita importância para as ocorrências externas, digo bem, externas. E aí combinam estas palavras: "Não indagues se nossas estradas, tempo e vento, desabam no abismo. Que sabes tu do fim?"
Nada sei e sei na que sei, mas há pouco tempo, não sabia. Pensava que sabia muito. E só sei que é ótimo nada saber, pois assim sou livre. "Desde que nasceste, não és mais que um voo no tempo."
Agradeço pela visita no meu blog querida. Um prazer ter você por lá. E fui conhecer o blog da Simone, que gostei muito. Agradeço também pela dica, já que percebeste que gosto de natureza, adoro flores e plantas, em especial árvores.
Deixo aqui o meu beijinho, o post de hoje foi mesmo um espetáculo para mim, muito agradecia.
Sonia , este post foi muito significativo para mim . Fez-me lembrar de minha filha há 20 anos , quando teve que apresentar um poema no colégio e me pediu que a ajudasse na escolha . Foi o Vôo que sugeri . Todo seu significado é lição de vida . Hoje , ela médica , sabe ainda de cor este belo poema . Obrigada . Beijos
ResponderExcluirSonia, belo poema nos traz e, para além de encantado, é tão cheio de ensinamentos, um instigador do voo. " Desde que nasceste,
ResponderExcluirnão és mais que um voo no tempo" - então, que eu alce minhas asas bem alto, contra ventos e para além dos abismos.
bjn amg
"Conserva a ilusão de que teu voo te leva sempre para o mais alto.
ResponderExcluirNo deslumbramento da ascensão."
Um texto todo ele maravilhoso...
Beijos.
O importante é viver....Plenamente com o coração aberto...
ResponderExcluirBeijos e abraços
Marta
Nossa, não conhecia esse poema, quanta beleza, fiquei muito tocada!
ResponderExcluirBjs
Que partilha maravilhosa!...
ResponderExcluirLindíssimo este poema, que nos toca profundamente!
Beijinho
Ana