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Como amo a paz de estar comigo!
Essa minha fusão de alma-umbigo, esse roteiro quente do meu sangue.
Eu que conheço cada palmo dos meus passos, que me componho e me descompasso, que me retenho e me disponho.
Faço dos versos meu avesso, dos adversos, meu passado, das alegrias, meu recomeço.
Deito liquefeita e de repente amanheço solidificada.
Sou água, sou pedra, às vezes nuvem, às vezes nada.
E por ser mutante e difusa, enrolo e desenrolo essa vida num movimento mágico e confuso.
Me certifico e me desacredito.
E admito ser ou não ser e ser assim.
Mas como é bom sentir-me tão querida,
tão bem-amada e tão dividida,
eu revolvida inteiramente por mim.
(Flora Figueiredo)
Olá Sônia,
ResponderExcluirO texto da Flora Figueiredo é bem bacana. Um tratado manso de loucura" bem interessante.
Sem dúvida, a sensação de se estar resolvida por buscas próprias é mesmo gratificante.Estar em paz com a própria companhia é estar em estado de graça.
Lindo!!!
Beijo.
Um belo tratado ao qual adiciono a minha assinatura...bj
ResponderExcluirUm belo tratado ao qual adiciono a minha assinatura...bj
ResponderExcluirOi Sonia
ResponderExcluirA vida é este movimento mágico e confuso que por vezes intenso de se sentir.
beijinhos
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
A vida é assim: divide-nos e junta-nos novamente...
ResponderExcluirObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
E sorri!
ResponderExcluirGosto deste estar por onde as "As 4 estações" gostam de navega. É uma sensação plena quando o coração se sente em paz com a mente.
Beijinho
Todas essas tramas nos habitam e nem sempre conseguimos desenrolar o novelo da alma que caiu e formou nós (rss). Somos assim... sem loucura! Bjs.
ResponderExcluirGostei do texto. Me pareceu a descrição de alguém pleno e em comunhão com a vida!
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